Podcast EM
Timeline
Webserie
Para um diagnóstico e tratamento adequados, sempre procure um neurologista.
O mais importante é saber que existe mais de um tipo de tratamento para a Esclerose Múltipla atualmente, a depender da condição da doença e estilo de vida de cada paciente.
Conversar com o médico neurologista é o mais recomendado para entender qual o tratamento que mais se encaixa na vida de cada paciente. Levar em consideração o estilo de vida atual (ex: tipo de trabalho, frequência de viagens, quanto tempo cada tratamento ocupa no dia-a-dia, entre outros), os sonhos (gravidez, mudança de país...) e os possíveis efeitos colaterais de cada medicação faz todo sentido nesse momento.
Tratar a Esclerose Múltipla é um processo contínuo, que começa com os primeiros sintomas e continua com o curso da doença. Nunca é cedo ou tarde demais para buscar um tratamento de qualidade, abrangente e multidisciplinar.1
Uma doença complexa requer uma abordagem complexa. Como ainda não foi descoberta a cura para a Esclerose Múltipla, é necessário buscar estratégias que ajudem a modificar ou atrasar o curso da doença, diminuir os surtos, lidar com os sintomas e melhorar a qualidade de vida, a segurança e a saúde emocional do paciente.2
Esse tratamento envolve também outras especialidades que, juntas, ajudam o paciente a lidar com a doença e seus sintomas, para que ele possa ter uma vida independente, confortável, saudável e com todo bem-estar.
Saiba mais sobre tratamentos e cuidados multidisciplinares aqui.
A maioria dos medicamentos3 disponíveis para EM tem a função de reduzir a atividade inflamatória e a agressão à mielina, diminuindo a intensidade e a frequência dos surtos e reduzindo as sequelas durante a vida do paciente, melhorando sua qualidade de vida.4,11
Atualmente, todos os medicamentos disponíveis têm características imunomoduladoras, que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico. Para o tratamento dos surtos agudos de sintomas da EM são utilizados os corticoides ou a transfusão de plasma (plasmaférese).4
Esses medicamentos devem ser indicados pelo médico neurologista, de acordo com o diagnóstico do paciente.
Para saber mais acesse aqui
Pessoas com algum distúrbio crônico precisam ter um cuidado especial com a saúde. E esses cuidados incluem uma dieta bem balanceada. Embora não exista uma dieta especial para a EM, o que e como comer podem fazer uma grande diferença no nível de energia, na função da bexiga e do intestino e na saúde em geral.5
Especialistas recomendam que as pessoas com EM cumpram uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras.5,12,13
A terapia tem um papel importante no cuidado da EM.
Além dos sintomas emocionais causados pela doença, a EM afeta a vida do paciente em todos os sentidos, incluindo a maneira como ele se vê após o diagnóstico e sua relação com a família e a comunidade6,14.
Portanto, é muito importante que o paciente de EM, bem como a sua família, tenham acesso a tratamento com psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, treinados para diagnosticar e tratar as condições de saúde mental6.
Seja qual for a terapia, ela é uma poderosa ferramenta para ajudar o paciente a lidar com as emoções que surgem em todas as fases da EM, desde o diagnóstico até os estágios posteriores da doença. E pode ser útil para o paciente se sentir seguro em compartilhar informações sobre seu diagnóstico com amigos e familiares e lidar com as relações pessoais.6
A reabilitação melhora a saúde, o bem-estar e o condicionamento físico do paciente com EM e é muito recomendada quando alguns dos sintomas da doença começam a interferir nas atividades cotidianas7,15.
Dependendo desses sintomas, são indicados diferentes profissionais15.:
Fisioterapia
A fisioterapia é um tratamento muito indicado aos portadores de EM para controlar alguns sintomas da doença, com ênfase na caminhada e mobilidade, força, equilíbrio, fadiga e dor7,8.
Além de um programa de exercícios no treinamento de marcha, ela também treina o paciente a usar auxiliares de mobilidade, como bengalas, muletas, scooters e cadeiras de rodas, entre outros.
O principal objetivo da fisioterapia é garantir a segurança do paciente para que ele alcance e mantenha seu condicionamento físico, evitando a fraqueza muscular por falta de mobilidade e contraturas musculares relacionadas à espasticidade. A fisioterapia também pode incluir exercícios do assoalho pélvico para ajudar nos problemas da bexiga.7,9,15
Terapia ocupacional
A terapia ocupacional (TO) aumenta a independência, produtividade e segurança em todas as atividades relacionadas a cuidados pessoais, lazer e à vida profissional do paciente.
Para isso, as TOs fornecem treinamento em técnicas de conservação de energia e o uso de ferramentas e de dispositivos para simplificar as tarefas em casa e no trabalho, com modificações estratégicas nesses locais para garantir acessibilidade, segurança e conveniência. Além disso, os terapeutas ocupacionais também avaliam e tratam problemas com o pensamento e a memória.7,15
Reabilitação cognitiva
A Reabilitação Cognitiva tem diferentes estratégias de avaliação e tratamento das mudanças experimentada por um paciente com EM, como pensar, raciocinar, se concentrar ou se lembrar de alguma coisa. Neuropsicólogos ajudam esse paciente a funcionar melhor para levar uma vida confortável cognitivas7,10,15.
Reabilitação vocacional
Os programas de reabilitação vocacional preparam e ajudam os pacientes de EM em sua vida profissional, oferecendo orientação profissional, assistência para colocação profissional, treinamento em mobilidade e avaliação de tecnologia assistida, ajudando profissionais já empregados a manterem seu emprego ou a encontrar novos empregos que atendam às suas necessidades.7
Reabilitação fonoaudiológica
Portadores de EM com problemas de fala e deglutição, podem ser acompanhados por um fonoaudiólogo, que vai avaliar e identificar esses problemas e propor uma terapia, com técnicas e exercícios que ajudam a corrigi-los, aumentando a facilidade e a clareza da comunicação e a segurança da deglutição7,15.
BR-NONNI-00132/AGO23
Merck S.A. | Estrada dos Bandeirantes, 1099, Jacarepaguá – Rio de Janeiro - RJ, CEP 22.710.571, Brasil
Referências:
1. Treating MS. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Treating-MS>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
2. Comprehensive Care. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Treating-MS/Comprehensive-Care>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
3. Medications. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Treating-MS/Medications>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
4. Multiple sclerosis - Diagnosis and treatment. Mayo Clinic. Disponível em: <https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/multiple-sclerosis/diagnosis-treatment/drc-20350274>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
5. Diet and Nutrition. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Living-Well-With-MS/Diet-Exercise-Healthy-Behaviors/Diet-Nutrition>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
6. Emotional Changes. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms/Emotional-Changes>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
7. Rehabilitation. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Treating-MS/Rehabilitation>. Acesso em: 19 Jul. 2023
8. Symptoms & Diagnosis. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
9. Spasticity. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms/Spasticity>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
10. Cognitive Changes. National Multiple Sclerosis Society. Disponível em: <https://www.nationalmssociety.org/Symptoms-Diagnosis/MS-Symptoms/Cognitive-Changes>. Acesso em: 19 Jul. 2023.
11. Dobson, Ruth, and Gavin Giovannoni. "Multiple sclerosis–a review." European journal of neurology 26.1 (2019): 27-40.
12. Esposito, Sabrina, et al. "The role of diet in multiple sclerosis: A review." Nutritional neuroscience 21.6 (2018): 377-390.
13. Beckett, Jeffrey M., et al. "Diet and multiple sclerosis: scoping review of web-based recommendations." Interactive journal of medical research 8.1 (2019): e10050.
14. Thomas, Peter W., et al. "Psychological interventions for multiple sclerosis." Cochrane database of systematic reviews 1 (2006).
15. Beer, Serafin, Fary Khan, and Jürg Kesselring. "Rehabilitation interventions in multiple sclerosis: an overview." Journal of neurology 259 (2012): 1994-2008.